segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Evangelho do dia - 29/11/2010


Mt 8,5-11
As fronteiras do Reino
 

* 5 Jesus estava entrando em Cafarnaum, quando um oficial romano se aproximou dele, suplicando: 6 «Senhor, meu empregado está em casa, de cama, sofrendo muito com uma paralisia.» 7 Jesus respondeu: «Eu vou curá-lo.» 8 O oficial disse: «Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Dize uma só palavra e meu empregado ficará curado. 9 Pois eu também obedeço a ordens e tenho soldados sob minhas ordens. E digo a um: vá, e ele vai; e a outro: venha, e ele vem; e digo ao meu empregado: faça isso, e ele faz.» 10 Quando ouviu isso, Jesus ficou admirado, e disse aos que o seguiam: «Eu garanto a vocês: nunca encontrei uma fé igual a essa em ninguém de Israel! 11 Eu digo a vocês: muitos virão do Oriente e do Ocidente, e se sentarão à mesa no Reino do Céu junto com Abraão, Isaac e Jacó.

* 5-13: Atendendo ao pedido de um pagão, Jesus mostra que as fronteiras do Reino vão muito além do mundo estreito da pertença a uma origem privilegiada. A fronteira agora é a fé na palavra libertadora de Jesus. Mesmo pertencendo ao grupo dos que se consideram salvos, se não houver essa fé, também não haverá possibilidade de entrar no Reino de Deus.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Isabel da Hungria, a princesa entre os pobres



Queridos irmãos e irmãs:

Hoje, eu gostaria de falar-vos sobre uma das mulheres da Idade Média que suscitou maior admiração: Santa Isabel da Hungria, chamada também de Isabel de Turíngia. Ela nasceu em 1207, na Hungria. Os historiadores discutem onde. Seu pai era André II, rico e poderoso rei da Hungria, o qual, para reforçar seus vínculos políticos, havia se casado com a condessa alemã Gertrudes de Andechs-Merania, irmã de Santa Edwirges, que era esposa do duque de Silésia. Isabel viveu na corte húngara somente nos primeiros quatro anos da sua infância, junto a uma irmã e três irmãos. Ela gostava de música, dança e jogos; recitava com fidelidade suas orações e mostrava atenção particular aos pobres, a quem ajudava com uma boa palavra ou com um gesto afetuoso.
Sua infância feliz foi bruscamente interrompida quando, da distante Turíngia, chegaram alguns cavaleiros para levá-la à sua nova sede na Alemanha central. Segundo os costumes daquele tempo, de fato, seu pai havia estabelecido que Isabel se convertesse em princesa de Turíngia. O landgrave ou conde daquela região era um dos soberanos mais ricos e influentes da Europa no começo do século XIII e seu castelo era centro de magnificência e de cultura. Mas, por trás das festas e da glória, escondiam-se as ambições dos príncipes feudais, geralmente em guerra entre eles e em conflito com as autoridades reais e imperiais. Neste contexto, o conde Hermann acolheu com boa vontade o noivado entre seu filho Ludovico e a princesa húngara. Isabel partiu de sua pátria com um rico dote e um grande séquito, incluindo suas donzelas pessoais, duas das quais permaneceriam amigas fiéis até o final. São elas que deixaram preciosas informações sobre a infância e sobre a vida da santa.
Após uma longa viagem, chegaram a Eisenach, para subir depois à fortaleza de Wartburg, o maciço castelo sobre a cidade. Lá se celebrou o compromisso entre Ludovico e Isabel. Nos anos seguintes, enquanto Ludovico aprendia o ofício de cavaleiro, Isabel e suas companheiras estudavam alemão, francês, latim, música, literatura e bordado. Apesar do fato do compromisso ter sido decidido por razões políticas, entre os dois jovens nasceu um amor sincero, motivado pela fé e pelo desejo de fazer a vontade de Deus. Aos 18 anos, Ludovico, após a morte do seu pai, começou a reinar sobre Turíngia. Mas Isabel se converteu em objeto de silenciosas críticas, porque seu comportamento não correspondia à vida da corte. Assim também a celebração do matrimônio não foi fastuosa e os gastos do banquete foram distribuídos em parte aos pobres. Em sua profunda sensibilidade, Isabel via as contradições entre a fé professada e a prática cristã. Não suportava os compromissos. Uma vez, entrando na igreja na festa da Assunção, ela tirou a coroa, colocou-a aos pés da cruz e permaneceu prostrada no chão, com o rosto coberto. Quando uma freira a desaprovou por este gesto, ela respondeu: "Como posso eu, criatura miserável, continuar usando uma coroa de dignidade terrena quando vejo o meu Rei Jesus Cristo coroado de espinhos?". Ela se comportava diante dos seus súditos da mesma forma que se comportava diante de Deus. Entre os escritos das quatro donzelas, encontramos este testemunho: "Não consumia alimentos sem antes estar certa de que procediam das propriedades e dos bens legítimos do seu marido. Enquanto se abstinha dos bens adquiridos ilicitamente, preocupava-se também por ressarcir àqueles que tivessem sofrido violência" (nn. 25 e 37). Um verdadeiro exemplo para todos aqueles que desempenham cargos: o exercício da autoridade, em todos os níveis, deve ser vivido como serviço à justiça e à caridade, na busca constante do bem comum.
Isabel praticava assiduamente as obras de misericórdia: dava de beber e de comer a quem batia à sua porta, distribuía roupas, pagava as dívidas, cuidava dos doentes e sepultava os mortos. Descendo do seu castelo, dirigia-se frequentemente com suas donzelas às casas dos pobres, levando pão, carne, farinha e outros alimentos. Entregava os alimentos pessoalmente e cuidava com atenção do vestuário e dos leitos dos pobres. Este comportamento foi informado ao seu marido, a quem isso não apenas não desagradou, senão que respondeu aos seus acusadores: "Enquanto ela não vender o castelo, estou feliz!". Neste contexto se coloca o milagre do pão transformado em rosas: enquanto Isabel ia pela rua com seu avental cheio de pão para os pobres, encontrou-se com o marido, que lhe perguntou o que estava carregando. Ela abriu o avental e, no lugar dos pães, apareceram magníficas rosas. Este símbolo de caridade está presente muitas vezes nas representações de Santa Isabel.
Seu casamento foi profundamente feliz: Isabel ajudava seu esposo a elevar suas qualidades humanas ao nível espiritual e ele, por outro lado, protegia sua esposa em sua generosidade com os pobres e em suas práticas religiosas. Cada vez mais admirado pela grande fé de sua esposa, Ludovico, referindo-se à sua atenção aos pobres, disse-lhe: "Querida Isabel, é Cristo quem você lavou, alimentou e cuidou" - um claro testemunho de como a fé e o amor a Deus e ao próximo reforçam e tornam ainda mais profunda a união matrimonial.
O jovem casal encontrou apoio espiritual nos Frades Menores, que, desde 1222, difundiram-se em Turíngia. Entre eles, Isabel escolheu o Frei Rüdiger como diretor espiritual. Quando ele lhe narrou as circunstâncias da conversão do jovem e rico comerciante Francisco de Assis, Isabel se entusiasmou ainda mais em seu caminho de vida cristã. Desde aquele momento, dedicou-se ainda mais a seguir Cristo pobre e crucificado, presente nos pobres. Inclusive quando nasceu seu primeiro filho, seguido de outros dois, nossa santa não descuidou jamais das suas obras de caridade. Além disso, ajudou os Frades Menores a construir um convento em Halberstadt, do qual o Frei Rüdiger se tornou superior. A direção espiritual de Isabel passou, assim, a Conrado de Marburgo.
Uma dura prova foi o adeus ao marido, no final de junho de 1227, quando Ludovico IV se associou à cruzada do imperador Frederico II, recordando à sua esposa que esta era uma tradição para os soberanos de Turíngia. Isabel respondeu: "Não o impedirei. Eu me entreguei totalmente a Deus e agora devo entregar você também". No entanto, a febre dizimou as tropas e o próprio Ludovico ficou doente e morreu em Otranto, antes de embarcar, em setembro de 1227, aos 26 anos. Isabel, ao saber da notícia, sentiu tal dor, que se retirou em solidão, mas depois, fortificada pela oração e consolada pela esperança de voltar a vê-lo no céu, interessou-se novamente pelos assuntos do reino. Outra prova, porém, a esperava: seu cunhado usurpou o governo de Turinga, declarando-se verdadeiro herdeiro de Ludovico e acusando Isabel de ser uma mulher piedosa incompetente para governar. A jovem viúva, com seus três filhos, foi expulsa do castelo de Wartburg e começou a procurar um lugar para refugiar-se. Somente duas de suas donzelas permaneceram junto dela, acompanharam-na e confiaram os três filhos aos cuidados de amigos de Ludovico. Peregrinando pelos povoados, Isabel trabalhava onde era acolhida, assistia os doentes, fiava e costurava. Durante este calvário, suportado com grande fé, paciência e dedicação a Deus, alguns parentes, que haviam permanecido fiéis a ela e consideravam ilegítimo o governo do seu cunhado, reabilitaram seu nome. Assim, Isabel, no início de 1228, pôde receber uma renda apropriada para retirar-se ao castelo familiar em Marburgo, onde vivia também seu diretor espiritual, Frei Conrado. Foi ele quem contou ao Papa Gregório IX o seguinte fato: "Na Sexta-Feira Santa de 1228, com as mãos sobre o altar da capela da sua cidade, Eisenach, onde havia acolhido os Frades Menores, na presença de alguns frades e familiares, Isabel renunciou à sua própria vontade e a todas as vaidades do mundo. Ela queria renunciar a todas as suas possessões, mas eu a dissuadi por amor aos pobres. Pouco depois, construiu um hospital, recolheu doentes e inválidos e serviu em sua própria mesa os mais miseráveis e abandonados. Tendo eu a repreendido por estas coisas, Isabel respondeu que dos pobres recebia uma especial graça e humildade" (Epistula magistri Conradi, 14-17).
Podemos ver nesta afirmação certa experiência mística parecida com a vivida por São Francisco: de fato, o Pobrezinho de Assis declarou em seu testamento que, servindo os leprosos, o que antes era amargo se transformou em doçura da alma e do corpo (Testamentum, 1-3). Isabel transcorreu seus últimos 3 anos no hospital fundado por ela, servindo os doentes, velando com os moribundos. Tentava sempre levar a cabo os serviços mais humildes e os trabalhos repugnantes. Ela se converteu no que poderíamos chamar de mulher consagrada no meio do mundo (soror in saeculo) e formou, com outras amigas suas, vestidas com um hábito cinza, uma comunidade religiosa. Não é por acaso que ela é padroeira da Terceira Ordem Regular de São Francisco e da Ordem Franciscana Secular.
Em novembro de 1231, foi vítima de fortes febres. Quando a notícia da sua doença se propagou, muitas pessoas foram visitá-la. Após cerca de 10 dias, ela pediu que fechassem as portas, para ficar a sós com Deus. Na noite de 17 de novembro, descansou docemente no Senhor. Os testemunhos sobre sua santidade foram tantos, que apenas quatro anos mais tarde, o Papa Gregório IX a proclamou santa e, no mesmo ano, consagrou-se a bela igreja construída em sua honra, em Marburgo.
Queridos irmãos e irmãs, na figura de Santa Isabel, vemos como a fé e a amizade com Cristo criam o sentido da justiça, da igualdade de todos, dos direitos dos demais e criam o amor, a caridade. E dessa caridade nasce a esperança, a certeza de que somos amados por Cristo e de que o amor de Cristo nos espera e nos torna, assim, capazes de imitá-lo e vê-lo nos demais. Santa Isabel nos convida a redescobrir Cristo, a amá-lo, a ter fé e, assim, encontrar a verdadeira justiça e o amor, como também a alegria de que um dia estaremos submersos no amor divino, no gozo da eternidade com Deus. Obrigado.

Benedictus PP XVI

Evangelho do dia - 17/11/2010


Lc 19, 11-28
A espera ativa

 
* 11 Tendo eles ouvido isso, Jesus acrescentou uma parábola, porque estava perto de Jerusalém, e eles pensavam que o Reino de Deus ia chegar logo. 12 Então Jesus disse: «Um homem nobre partiu para um país distante a fim de ser coroado rei, e depois voltar. 13 Chamou então dez dos seus empregados, entregou cem moedas de prata para cada um, e disse: ‘Negociem até que eu volte.’ 14 Seus concidadãos, porém, o odiavam, e enviaram uma embaixada atrás dele, dizendo: ‘Não queremos que esse homem reine sobre nós’. 15 Mas, o homem foi coroado rei, e voltou. Mandou chamar os empregados, aos quais havia dado o dinheiro, a fim de saber quanto haviam lucrado. 16 O primeiro chegou, e disse: ‘Senhor, as cem moedas renderam dez vezes mais’. 17 O homem disse: ‘Muito bem, empregado bom. Como você foi fiel em coisas pequenas, receba o governo de dez cidades’. 18 O segundo chegou, e disse: ‘Senhor, as cem moedas renderam cinco vezes mais’. 19 O homem disse também a este: ‘Receba também você o governo de cinco cidades’. 20 Chegou o outro empregado, e disse: ‘Senhor, aqui estão as cem moedas que guardei num lenço. 21 Pois eu tinha medo de ti, porque és um homem severo. Tomas o que não deste, e colhes o que não semeaste’. 22 O homem disse: ‘Empregado mau, eu julgo você pela sua própria boca. Você sabia que eu sou um homem severo, que tomo o que não dei, e colho o que não semeei. 23 Então, por que você não depositou meu dinheiro no banco? Ao chegar, eu o retiraria com juros’. 24 Depois disse aos que estavam aí presentes: ‘Tirem dele as cem moedas, e dêem para aquele que tem mil’. 25 Os presentes disseram: ‘Senhor, esse já tem mil moedas!’ 26 Ele respondeu: ‘Eu digo a vocês: a todo aquele que já possui, será dado mais ainda. Mas daquele que nada tem, será tirado até mesmo o que tem. 27 E quanto a esses inimigos, que não queriam que eu reinasse sobre eles, tragam aqui, e matem na minha frente’.» 28 Depois de dizer essas coisas, Jesus partiu na frente deles, subindo para Jerusalém.

* 11-28: Cf. nota em Mt 25,14-30. Lucas misturou a parábola original com os traços de outra parábola: o pretendente ao trono, que volta como rei e juiz, julgando seus inimigos.

terça-feira, 16 de novembro de 2010



Às
Fraternidades do Regional Sudeste II
A/C dos Irmãos Ministros

Paz e Bem!
ORAÇÃO A SANTA ISABEL DA HUNGRIA
Ó querida Santa Isabel, sob a vossa proteção queremos nos colocar.
Vossa espiritualidade nos inspira ainda hoje no seguimento de Jesus.
Ensinai-nos a acolher com carinho os pobres, os doentes, os abandonados, manifestando a eles o imenso amor do Pai.
Estimulai-nos para que tenhamos coragem de estar ao lado deles, defendendo as suas lutas e assumindo as suas dores.
Assim como vós, queremos construir a paz, partilhar o pão da justiça e distribuir rosas de alegria aos nossos irmãos.
Intercedei por nós para que também possamos, um dia, gozar das alegrias celestes na presença de Deus.
Que Assim Seja.


A Fraternidade do Convento de Santo Antônio do Largo da Carioca, vem convidar, através dos irmãos da OFS - Ordem Franciscana Secular e a da OFM - Ordem dos Frades Menores para juntos festejarmos nossa padroeira no dia 17 de novembro de 2010 com a celebração da Santa Missa às 18:00 horas no Convento de Santo Antônio do Largo da Carioca – Centro/RJ.

Convidamos a todos os irmãos das Fraternidades da Ordem Franciscana Secular do Regional Sudeste II para participar conosco, trazendo 1 kg de alimento não perecível para doação às famílias pobres cadastradas pelo SEFRAS - Serviço Franciscano de Solidariedade.

Aproveitamos para informar que estará funcionando no Convento de Santo Antônio, nos dias 16, 17, 18 e 19/11/2010, durante o dia inteiro, o Bazar de Santa Isabel da Hungria, onde promoveremos o conhecimento da OFS, da Revista Paz e Bem e receberemos doações de gêneros alimentícios.

Após a missa do dia 17/11/2010, vamos exibir um vídeo com a história da vida de nossa Padroeira e convidamos a todos para assistir.


Abraço Fraterno,



Kátia Sodré Lima Barros
Ministra
OFS - Fraternidade de Santo Antônio



Vitório Mazzuco Filho, OFM
Reitor do Convento de Santo Antônio
Assistente Espiritual - OFS - Fraternidade de Santo Antônio

HINO A SANTA ISABEL DA HUNGRIA

Autora: Jesilda de M. Soares, OFs
Gravação: Maria Tereza Ribeiro, OFS
Realização: OFS Regional Sudeste II

Santa Isabel, nobre condessa da Turíngia
Doce princesa da Hungria,
O fervor da santidade
Te afirmou a alegria.

Ainda em tenra idade,
O compromisso,
Que só tem quem renuncia,
Já te guiava a sorte
E sofreste, tão pequena,
Ao deixar teus pais um dia.

Tiveste uma adolescência,
Sem o sabor das ilusões,
Para seguir a dura vida,
De tão terríveis convenções.

Pioneira terceira franciscana,
Deste a vida por Jesus,
Donde a salvação emana,
Quando abraçaste a cruz.

Estrela de intenso fulgor,
Que teu ser plasmado em Cristo,
Diluíste em Deus Amor,
No caminho de Francisco.

E na “Perfeita Alegria”,
Que só se alcança
Com o espírito em harmonia
Tu assumiste Jesus,
Seguindo a sagrada via,
Que é o caminho da cruz.

Com amor te proclamamos,
Princesa do céu herdeira,
Como a grande padroeira,
Dos terceiros franciscanos.

Que a misericórdia divina,
Nos leve a te ver no céu,
Fé que nos nutre e anima,
Santa Isabel, Santa Isabel!

Evangelho do dia - 16/11/2010

Lc 19,1-10
Rico também pode salvar-se
 
-* 1 Jesus tinha entrado em Jericó, e estava atravessando a cidade. 2 Havia aí um homem chamado Zaqueu: era chefe dos cobradores de impostos, e muito rico. 3 Zaqueu desejava ver quem era Jesus, mas não o conseguia, por causa da multidão, pois ele era muito baixo. 4 Então correu na frente, e subiu numa figueira para ver, pois Jesus devia passar por aí. 5 Quando Jesus chegou ao lugar, olhou para cima, e disse: «Desça depressa, Zaqueu, porque hoje preciso ficar em sua casa.» 6 Ele desceu rapidamente, e recebeu Jesus com alegria. 7 Vendo isso, todos começaram a criticar, dizendo: «Ele foi se hospedar na casa de um pecador!» 8 Zaqueu ficou de pé, e disse ao Senhor: «A metade dos meus bens, Senhor, eu dou aos pobres; e, se roubei alguém, vou devolver quatro vezes mais.» 9 Jesus lhe disse: «Hoje a salvação entrou nesta casa, porque também este homem é um filho de Abraão. 10 De fato, o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido.»

* 19,1-10: Zaqueu é o exemplo para qualquer rico que deseja alcançar a salvação. Sua conversão começa com o desejo de conhecer Jesus de perto. Continua, quando se une ao povo para se encontrar com Jesus e acolhê-lo em sua própria casa. A conversão se completa quando Zaqueu se dispõe a partilhar seus bens e devolver com juros o que roubou.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Evangelho do dia - 15/10/2010

Lc 18,35-43
Fé e seguimento
 

-* 35 Quando Jesus se aproximava de Jericó, um cego estava sentado à beira do caminho, pedindo esmolas. 36 Ouvindo a multidão passar, ele perguntou o que estava acontecendo. 37 Disseram-lhe que Jesus Nazareno passava por ali. 38 Então o cego gritou: «Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!» 39 As pessoas que iam na frente mandavam que ele ficasse quieto. Mas ele gritava mais ainda: «Filho de Davi, tem piedade de mim!» 40 Jesus parou, e mandou que levassem o cego até ele. Quando o cego chegou perto, Jesus perguntou: 41 «O que quer que eu faça por você?» O cego respondeu: «Senhor, eu quero ver de novo.» 42 Jesus disse: «Veja. A sua fé curou você.» 43 No mesmo instante, o cego começou a ver e seguia Jesus, glorificando a Deus. Vendo isso, todo o povo louvou a Deus.

* 35-43: A cura do cego simboliza a fé, que é a visão do compromisso com Jesus. De olhos abertos para nova maneira de ver e agir, ele segue a Jesus que vai dar a vida.

sábado, 13 de novembro de 2010

Jornal O Franciscano - Novembro 2011


O FRANCISCANO
criado em 1952 - reeditado em 1995
Órgão da Fraternidade São Francisco de Assis –Rio Comprido do Rio de Janeiro/OFS. Nº 96 – Novembro/2010.


Editorial

Queridos irmãos,

Neste mês de novembro temos muito a agradecer. Em primeiro lugar agradecemos ao nosso Deus o dom da vida. Vida esta maravilhosa, principalmente, para os irmãos franciscanos de nossa Fraternidade. Pois possuímos em nosso convívio verdadeiras pedras preciosas. A começar pelo nosso Assistente Espiritual, Frei Donil, com a sua participação nos eventos de nosso grupo franciscano, “um amigo, um filho querido de São Francisco, um verdadeiro tesouro escondido nos conventuais da 1ª Ordem Franciscana, que nos tem dado um novo sentido, “o espiritual” iluminando as reuiniões da Fraternidade, com suas palavras abençoadas.” Em seguida lembramos de nossa irmã Ministra Vera, “da qual não podemos deixar passar a oportunidade de registrar o seu excelente trabalho, dando seqüência a várias atividades inovadoras na OFS. Com Frei Donil forma uma dupla dinâmica e vencedora.” Não poderíamos deixar de enaltecer o casal franciscano Manolo e Purita, “que nos cedeu para uma visita a sua bonita e confortável casa, num domingo esplendoroso, onde aproveitamos a oportunidade de conviver com nossos irmãos, recordando momentos felizes e agradáveis que passamos juntos. Fomos recepcionados com um café colonial muito bom e farto, desfrutamos deste ambiente acolhedor e conhecemos a linda casa e o local preparado para nossas reunião, preparada por Frei Donil, sob o tema “as sandálias do pescador”, após tivemos a santa missa quando tivemos a oportunidade de refletirmos sobre a homilia e pelas palavras proferidas pelo nosso querido Frei.” E não poderíamos deixar de agradecer a Deus por termos irmãos como o Aloysio, que tão bem soube registrar este domingo inesquecível em um artigo “Um pequeno milagre” o qual serviu de base para escrevermos este editorial. A todos os irmãos de nossa Fraternidade Paz e Bem, e que o Seráfico Pai São Francisco nos abençoe.


Palavra de Francisco

O que é a verdadeira simplicidade.

A santa simplicidade, filha da graça, irmã da sabedoria, mãe da justiça, era o ideal a que desejava chegar o santo, era a virtude que ele gostava de ver nos outros. Mas não aprovava qualquer simplicidade: apenas aquela que, contente com o seu Deus, desprezava todas as outras coisas. É aquela que gloria no temor de Deus, que não sabe fazer nem dizer mal. Aquela que examina a si mesma e não condena ninguém, que entrega o devido comando ao melhor e não deseja mandar em ninguém. Aquela que não acha que as melhores glórias são as da cultura e por isso prefere fazer e não aprender ou ensinar. Aquela que, em todas as leis divinas, deixa para os que vão perecer toda verbosidade, ostentação e preciosidade, enfeites e curiosidades, e vai atrás da medula não da casca, do conteúdo e não do invólucro, não das muitas coisas mas daquele bem que é o grande, o maior, o estável.O pai santíssimo exigia essa simplicidade nos frades letrados e nos leigos, achando que não era adversária mas irmã da sabedoria, embora, para os pobres, seja mais fácil de adquirir e mais proveitosa que a ciência. Por isso, disse nos Louvores das Virtudes: “Salve, rainha sabedoria! Deus te salve, com tua irmã a pura e santa simplicidade!”./Tomás de Celano – Vida II – Segundo Livro – capítulo 142


Salve 17 de novembro
Dia de Santa Isabel da Hungria.
PADROEIRA DA OFS

“Isabel da Hungria era princesa, foi rainha e se fez santa. Nasceu no ano de 1207, e naquele momento foi dada como esposa a Luís, príncipe da Turíngia, atual Alemanha. Desde os quatro anos viveu no castelo do futuro marido, onde foram educados juntos. O jovem príncipe Luís amava verdadeiramente Isabel, que se tornava cada dia mais bonita, amável e modesta.

Ambos eram católicos fervorosos.” O FRANCISCANO nº 87 de novembro de 2009 continua o relato acima sobre a vida de Santa Isabel da Hungria, Padroeira da Ordem Franciscana Secular. É uma história comovente de muito amor e grande simplicidade.


Rápidas e Boas


Frei Donil e o Conselho contam com a colaboração dos irmãos para a doação de bolsas alimentícias e artigos de limpeza para o Seminário. Não se esqueçam dos artigos de higiene pessoal para os nossos seminaristas. Lembramos que estas doações devem ser entregues, em nossa Sede, nos 4º domingos do mês.

No dia 6 de novembro foi realizado na VOT o Encontro de Ministros e Vice-Ministros, quando foram debatidos e acertados vários eventos para o próximo ano 2011.

No dia 13 de novembro foi realizada em nossa Sede a reunião mensal do Conselho da Fraternidade das 9:00h às 11:00h. A nossa Ministra lembra a todos os conselheiros da importância do comparecimento à reunião.

Dia 14 de novembro – 2º domingo após a Santa missa em nossa Paróquia teremos reunião da Fraternidade no Seminário, e em seguida a Fraternidade estará promovendo o Grande Bazar Franciscano no próprio pátio do Seminário – Rua Estrela nº 14, com encerramento previsto para as 14 horas. Contamos com a participação de todos os paroquianos.

Dia 27 de novembro – sábado – Encerramento do ano letivo da EPF – será na Frat. São Leopoldo Mandic em Teresópolis RJ – Contamos com a presença de todos os formadores.

Dia 27 de novembro – sábado – Será realizado em nossa Sede o Retiro da Pastoral do Dízimo – das 8:30h às 16:00h.

Dia 28 de novembro – 4º domingo – Teremos a reunião em nossa Sede com a celebração Eucarística e aproveitamos para informar aos irmãos que em nossa Paróquia estará sendo realizada a Festa da Amizade – Terceira Idade – às 15 horas. Participem!


O Conselho aproveita para agradecer ao casal Manolo e Purita pela hospedagem e pelo churrasco oferecido aos irmãos dia 24 de outubro em Ponta Negra. A confraternização foi maravilhosa, pela manha, tivemos a dinâmica apresentada por Frei Donil com a distribuição entre os participantes das sandalinhas que nos ajudam em nossas caminhadas pela vida, em seguida tivemos a Santa Missa e na parte da tarde o churrasco.Todos estão de parabéns.

Dia 1º de dezembro – 4ª feira – Reunião do Conselho Pastoral Paroquial às 19:30h.

Dia 12 de dezembro – 2º domingo – Um Natal Franciscano – Festiva de Natal da OFS com os nossos irmãos da 1ª Ordem (Frades Conventuais). Haverá almoço natalino com sorteio de cesta de natal um belo leilão americano amigo oculto e muita confraternização. Não deixem de participar.


Comunicado da Tesouraria

O irmão Orlando comunica que já está recolhendo a Contribuição Financeira, no valor de R$ 30,00 e a Assinatura da Revista Paz e Bem, no valor de R$ 20,00, para o ano de 2011.


Comunicado do SEI
A irmã Marita nos solicita que em nossas orações diárias deste mês sejam lembrados os nomes dos nossos queridos irmãos: Irmãos do SEI (Edith, Sandra) e os irmãos com problemas de saúde: Dulce, Flora, Sylvio, Rosa de Lima, Regina Célia, Celso e sua esposa Marlene. O Irmão João Bosco entrou em contato com a irmã Edith. Ela está bem de saúde morando com o filho médico em Barra de São João, distrito de Rio das Ostras RJ, e o telefone para contato (21) 9621-0039.


ANIVERSARIANTES DO MÊS

Rosa de Lima.......................16/11

A todos votos de muitas felicidades e que São Francisco os abençoe e os proteja.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Evangelho do dia - 11/11/2010

Lc 17, 20-25
A presença do Reino 
 

-* 20 Os fariseus perguntaram a Jesus sobre o momento em que chegaria o Reino de Deus. Jesus respondeu: «O Reino de Deus não vem ostensivamente. 21 Nem se poderá dizer: ‘Está aqui’ ou: ‘está ali’, porque o Reino de Deus está no meio de vocês.»

A vinda do Filho do Homem -* 22 Jesus disse aos discípulos: «Chegarão dias em que vocês desejarão ver um só dia do Filho do Homem, e não poderão ver. 23 Dirão a vocês: ‘Ele está ali’ ou: ‘Ele está aqui’. Não saiam para procurá-lo. 24 Pois como o relâmpago brilha de um lado a outro do céu, assim também será o Filho do Homem. 25 Antes, porém, ele deverá sofrer muito e ser rejeitado por esta geração.

* 20-21: É inútil procurar sinais misteriosos da vinda do Reino. Ele já está presente em qualquer lugar onde a ação de Jesus é continuada.
* 22-37: Juntamente com o Reino de Deus, o julgamento do Filho do Homem se realiza na história: ele vem para manifestar a verdade da vida de todos. Essa manifestação do Filho do Homem é sempre momento grave e decisivo: dele depende a salvação ou a destruição de cada um. Serão salvos somente aqueles que, como Jesus, fazem da própria vida dom para os outros (v. 33).

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Evangelho do dia - 10/11/2010

Lc 17,11-19
Fé e gratidão
 

-* 11 Caminhando para Jerusalém, aconteceu que Jesus passava entre a Samaria e a Galiléia. 12 Quando estava para entrar num povoado, dez leprosos foram ao encontro dele. Pararam de longe, e gritaram: 13 «Jesus, Mestre, tem compaixão de nós!» 14 Ao vê-los, Jesus disse: «Vão apresentar-se aos sacerdotes.» Enquanto caminhavam, aconteceu que ficaram curados. 15 Ao perceber que estava curado, um deles voltou atrás dando glória a Deus em alta voz. 16 Jogou-se no chão, aos pés de Jesus, e lhe agradeceu. E este era um samaritano. 17 Então Jesus lhe perguntou: «Não foram dez os curados? E os outros nove, onde estão? 18 Não houve quem voltasse para dar glória a Deus, a não ser este estrangeiro?» 19 E disse a ele: «Levante-se e vá. Sua fé o salvou.»

* 11-19: O ponto alto da narrativa é a fé do samaritano. É fé madura: nasce da esperança (vv. 12-13), cresce na obediência à palavra de Jesus (v. 14) e se manifesta na gratidão (v. 16). Com isso, ele não só recebe a cura, mas é salvo. Sua vida chega à plenitude, ao reconhecer que em Jesus o amor de Deus leva os homens a viver na alegria da gratidão. A vida que Deus dá em Jesus Cristo é gratuita, é graça.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Evangelho do dia - 09/11/2010

Festa da Dedicação da Basílica do Latrão
1ª Leitura: Ez 47, 1-2.8-9.12 Sl 45 2ª Leitura: 1Cor 3,9-11.16-17 Evangelho: Jo 2,13-22

O corpo de Jesus é o novo Templo

* 13 A Páscoa dos judeus estava próxima, e Jesus subiu para Jerusalém.
14 No Templo, Jesus encontrou os vendedores de bois, ovelhas e pombas, e os cambistas sentados. 15 Então fez um chicote de cordas e expulsou todos do Templo junto com as ovelhas e os bois; esparramou as moedas e derrubou as mesas dos cambistas. 16 E disse aos que vendiam pombas: «Tirem isso daqui! Não transformem a casa de meu Pai num mercado.» 17 Seus discípulos se lembraram do que diz a Escritura: «O zelo pela tua casa me consome.»
18 Então os dirigentes dos judeus perguntaram a Jesus: «Que sinal nos mostras para agires assim?» 19 Jesus respondeu: «Destruam esse Templo, e em três dias eu o levantarei.» 20 Os dirigentes dos judeus disseram: «A construção desse Templo demorou quarenta e seis anos, e tu o levantarás em três dias?» 21 Mas o Templo de que Jesus falava era o seu corpo. 22 Quando ele ressuscitou, os discípulos se lembraram do que Jesus tinha dito e acreditaram na Escritura e na palavra de Jesus.

* 13-22: Para os judeus, o Templo era o lugar privilegiado de encontro com Deus. Aí se colocavam as ofertas e sacrifícios levados pelos judeus do mundo inteiro, e formavam verdadeiro tesouro, administrado pelos sacerdotes. A casa de oração se tornara lugar de comércio e poder, disfarçados em culto piedoso.
Expulsando os comerciantes, Jesus denuncia a opressão e a exploração dos pobres pelas autoridades religiosas. Predizendo a ruína do Templo, ele mostra que essa instituição religiosa já caducou. Doravante, o verdadeiro Templo é o corpo de Jesus, que morre e ressuscita. Deus não quer habitar em edifícios, mas no próprio homem.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Evangelho do dia - 03/11/2010

Lc 14, 25-33
Para ser discípulo de Jesus


-* 25 Grandes multidões acompanhavam Jesus. Voltando-se, ele disse: 26 «Se alguém vem a mim, e não dá preferência mais a mim que ao seu pai, à sua mãe, à mulher, aos filhos, aos irmãos, às irmãs, e até mesmo à sua própria vida, esse não pode ser meu discípulo. 27 Quem não carrega sua cruz e não caminha atrás de mim, não pode ser meu discípulo. 28 De fato, se alguém de vocês quer construir uma torre, será que não vai primeiro sentar-se e calcular os gastos, para ver se tem o suficiente para terminar? 29 Caso contrário, lançará o alicerce e não será capaz de acabar. E todos os que virem isso, começarão a caçoar, dizendo: 30 ‘Esse homem começou a construir e não foi capaz de acabar!’ 31 Ou ainda: Se um rei pretende sair para guerrear contra outro, será que não vai sentar-se primeiro e examinar bem, se com dez mil homens poderá enfrentar o outro que marcha contra ele com vinte mil? 32 Se ele vê que não pode, envia mensageiros para negociar as condições de paz, enquanto o outro rei ainda está longe. 33 Do mesmo modo, portanto, qualquer de vocês, se não renunciar a tudo o que tem, não pode ser meu discípulo.

* 25-35: Seguir a Jesus e continuar o seu projeto (= ser discípulo) é viver um clima novo na relação com as pessoas, com as coisas materiais e consigo mesmo. Trata-se de assumir com liberdade e fidelidade a condição humana, sem superficialismo, conveniência ou romantismo. O discípulo de Jesus deve ser realista, a fim de evitar ilusões e covardias vergonhosas.