quarta-feira, 29 de junho de 2011

Evangelho do dia - 29.06.2011


Mt 8, 28-34
Jesus desaliena os homens

-* 28 Quando Jesus chegou à outra margem, à terra dos gadarenos, foram ao encontro dele dois homens possuídos pelo demônio. Saíam do meio dos túmulos e eram muito selvagens, de modo que ninguém podia passar por esse caminho. 29 Então eles gritaram: «Que é que há entre nós, Filho de Deus? Vieste aqui para nos atormentar antes do tempo?»
30 Havia, ao longe, uma grande manada de porcos que estavam pastando. 31 Os demônios suplicavam: «Se nos expulsas, manda-nos para a manada de porcos.» 32 Jesus disse: «Podem ir.» Os demônios saíram, e foram para os porcos; e eis que toda a manada se atirou monte abaixo para dentro do mar e morreu afogada.
33 Os homens que guardavam os porcos saíram correndo, foram à cidade e contaram tudo, inclusive o caso dos possuídos pelo demônio. 34 Então toda a cidade saiu ao encontro de Jesus. Vendo-o, começaram a suplicar que Jesus se retirasse da região deles.

* 28-34: Cf. nota em Mc 5,1-20. Para desalienar os homens não existe limite de espaço («aqui») e de tempo («antes do tempo»). Mateus mostra que Jesus realizou sua ação libertadora, mesmo que para isso tivesse que «invadir» áreas pagãs, consideradas propriedade do demônio.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Evangelho do dia - 27.06.2011



Mt 8,18-22
Exigências para seguir Jesus

-* 18 Vendo grandes multidões ao seu redor, Jesus mandou passar para a outra margem. 19 Então um doutor da Lei se aproximou e disse: «Mestre, eu te seguirei aonde quer que fores.» 20 Mas Jesus lhe respondeu: «As raposas têm tocas e as aves do céu têm ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde repousar a cabeça.» 21 Outro, que era discípulo, disse a Jesus: «Senhor, deixa primeiro que eu vá sepultar meu pai.» 22 Mas Jesus lhe respondeu: «Siga-me, e deixe que os mortos sepultem seus próprios mortos.»

* 18-22: Para seguir a Jesus, a pessoa precisa estar disposta a duas coisas: correr o risco da insegurança sobre o futuro, e estar pronta para não adiar o compromisso.

domingo, 26 de junho de 2011

Evangelho do dia - 26.06.2011


13º Domingo do Tempo Comum
1ª Leitura: 2Rs 4,8-11.14-16ª
Sl 88
2ª Leitura: Rm 6,3-4.8-11
Evangelho: Mt 10,37-42

"Quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim"

7 Quem ama seu pai ou mãe mais do que a mim, não é digno de mim. Quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim, não é digno de mim. 38 Quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim. 39 Quem procura conservar a própria vida, vai perdê-la. E quem perde a sua vida por causa de mim, vai encontrá-la.»
Jesus se identifica com os pequeninos -* 40 «Quem recebe a vocês, recebe a mim; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou. 41 Quem recebe um profeta, por ser profeta, receberá a recompensa de profeta. E quem recebe um justo, por ser justo, receberá a recompensa de justo. 42 Quem der ainda que seja apenas um copo de água fria a um desses pequeninos, por ser meu discípulo, eu garanto a vocês: não perderá a sua recompensa.»

* 34-39: O anúncio da verdade provoca divisão e exige tomada de posição: uns aceitam, outros rejeitam. Os discípulos, porém, devem permanecer firmes no compromisso com Jesus, seguindo-o até o fim. Nem os laços familiares, nem as ameaças à própria vida, nada pode impedir o discípulo de testemunhar a justiça do Reino.
* 40-42: Os discípulos enviados para a missão são os «pequeninos»; Jesus se identifica com a pessoa deles, porque eles levam ao mundo a sua palavra e ação.

sábado, 25 de junho de 2011

EXPERIÊNCIAS FUNDAMENTAIS NO TEMPO DA FORMAÇÃO

Os primeiros anos de formação do franciscano secular

Desde o ingresso na  Fraternidade se inicia o caminho de formação, que deverá se desenvolver por toda a vida. Lembrados que o  Espírito Santo é o principal agente de formação e sempre prontos a colaborar com Ele, os responsáveis pela formação são:  o próprio candidato, toda a Fraternidade, o Conselho com o Ministro, o Mestre de  Formação e o Assistente. Os irmãos  são responsáveis pela própria formação  para desenvolver a vocação recebida do Senhor de modo sempre mais perfeito.  A Fraternidade é chamada a ajudar os irmãos neste caminho com o acolhimento, a oração e o exemplo (CCGG  Art. 37, 2 e 3).

1. Ninguém duvida da importância capital da formação cristã e franciscana em nossas  Fraternidades. O tema é  complexo e vasto.  Estamos convencidos, nesse mundo de profundas transformações,  e desejando ser fiéis ao  Espírito que nos pede respeito ao passado e inventividade frente ao presente e ao futuro, que a formação precisa ser permanente.  Neste texto desejamos apenas fazer algumas considerações a respeito de  experiências que parecem importantes no tempo da iniciação e da formação antes da profissão.  Na realidade, elas são fundamentais em toda a nossa vida de cristãos e de franciscanos  da III e da I Ordem: experimentar Deus, estar junto da dor dos que sofrem e  vivenciar a alegria da fraternidade.

2. Vale, neste contexto, lembrar as orientações das  CCGG, sobretudo para o tempo de formação que precede à Profissão: “Os candidatos sejam orientados para a leitura e  para a meditação das Sagradas Escrituras, para o conhecimento da pessoa e dos escritos de São Francisco e para a espiritualidade franciscana, para o estudo da Regra e das Constituições. Sejam educados no amor à Igreja e na aceitação de seu Magistério. Os leigos exercitem-se a viver numa  forma evangélica o compromisso temporal com o mundo” (Art 40, 2).  Eis um vasto e belo programa que precisa durar a vida toda. Todas as indicações apontam a formação  na linha da busca da santidade e de uma expressiva atuação na Igreja e no mundo.

3. Ao lado desse estudo, como franciscanos, parece importante que sejam realizadas, nesse tempo, três experiências: experiência de  Deus, contato com o leproso,  experiência do ser irmão ou vivenciar a fraternidade. A formação dos franciscanos seculares  não é primordialmente livresca. Necessário, é evidente, que  as verdades cristãs e franciscanas sejam levadas até o intelecto e  arranquem dele um assentimento. Tudo,  no entanto, ficaria incompleto sem as três experiências acima aventadas.

4. Experiência de Deus -  O Altíssimo e Onipotente Senhor não  pode ser uma mera noção, mas o Fogo que queima, a Bondade  que se irradia e o Esposo que busca a Amada. Não se trata apenas de afirmar que Deus existe, que ele é Pai, Filho e Espírito.  Será preciso aprender a caminhar  na  sua Presença e viver sob o seu Olhar. Os cristãos e candidatos à vida franciscana serão levados a fazer fortes e densas experiências de Deus sem apelo a expedientes meramente emotivos. Quanta complexidade no tema!  Falamos de uma experiência de Deus. Pode-se falar também numa caminhada com Cristo vivida de forma experimental.  Precisamos entender bem a palavra experiência. Não experimentamos Deus como sentimos  frio nos pés ou o impacto em nossas vistas de um ipê florido. A experiência de Deus se faz na fé. Ela tem alguns pressupostos: vontade de encontrar o Senhor,  limpidez de coração, constante consciência da própria fragilidade, busca do silêncio, iniciação nos salmos, leitura das grandes teofanias do Antigo e do Novo Testamento. Aquele Deus que fala a Moisés, que aparece na brisa suave da caverna de Elias, o amoroso  Pai de Jesus é o mesmo que o formando busca e dele precisa fazer uma experiência intensa.

5. Para que esta experiência se produza será de importância capital que os formadores levem os formandos a uma vida de oração que se traduz no exercício da meditação, no hábito de uma participação quase que cotidiana da missa, na  vivência de largos momentos de oração pessoal em tardes e dias de recolhimento, em retiros que sejam retiros, na caminhada serena pela natureza  que é imagem da beleza de Deus. Insistimos no exercício da presença de Deus, nesse caminhar diante dos olhos daquele que, no dizer do salmo, nos perscruta e nos conhece. De tanto conviver com o Senhor, esse Altíssimo e Bom Senhor, os franciscanos seculares são iniciados na oração (teoria e prática). Os mestres de formação não podem permitir que os formandos professem sem que tenham a certeza de que fizeram e fazem “experiência” de Deus. Os que professam apenas com noções a respeito do Senhor não terão uma feliz caminhada na Fraternidade. “No seguimento de Francisco que descobriu com que amor o Pai nos ama, nunca  cessaremos de nos maravilhar desse amor, de acolhê-lo, de viver nele e dar graças por ele. Aprenderemos a discernir  em todo ser e em todo acontecimento a presença da bondade do Pai (...). Para Francisco, Deus era o Altíssimo, o Sumo Bem, o Bem Total e a fonte de todos os bens. Desejamos, desta forma, nos voltar para o Senhor na simplicidade e adorá-lo em espírito e verdade, procurando em tudo agradá-lo e fazer sua vontade. Saberemos reservar-lhe o tempo necessário para a oração e reservar momentos para encontrar a Deus”  (De antigo propósito de vida da Ordem Franciscana Secular da França).

6. A segunda experiência fundante que deverá ser vivida pelos formandos e pelos professos é a do ir ter com os leprosos  -  Que significa isto? Francisco diz que sua conversão começou quando acolheu o leproso.  Por isso, formadores sábios e experimentados, levam os formandos a visitar e a conviver com pessoas chagadas no corpo ou no espírito.  Trata-se de fazer uma experiência concreta da miséria humana, acompanhada da ternura do coração. Francisco diz que foi ter  com os leprosos. Em nossas cidades há irmãos vivendo em condições delicadas de vida. Os formandos poderão, regularmente, visitar asilos com  pessoas idosas, doentes em hospitais,  presos em seus cárceres, drogados, meninos de rua. As ocasiões são muitas para esse contato com o Cristo que sofre nos mais pobres e mais abandonados. Se  é verdade que os franciscanos seculares precisam se engajar na transformação da sociedade através de iniciativas corajosas no campo da política e da justiça,  não é menos verdade que esse carinho  delicado para com a senhora idosa que não recebe visitas, a oração feita junto as grades atrás das quais está uma mãe de família, a dedicação sem nome a um drogado ou a um idoso abandonado são lugares de encontro com o Cristo de Francisco. Felizes os iniciantes que são despertados para esta dimensão! Os irmãos deverão se alegrar quando convivem com os que contam pouco, os que são olhados de cima, os não autossuficientes, em estado de necessidade, os doentes e idosos, os mendigos.  Os que se ocupam dos mais abandonados não deveriam poder levá-los para o albergue de sua fraternidade?  Esses não poderiam, eventualmente, escutar o apelo para seguir o Evangelho à maneira de Francisco?  Não seria buscar vocações lá onde a miséria campeava?

7. Experiência de fraternidade   Os que se apresentam para seguir nosso caminho não entram numa fria instituição com regras e leis, com funcionários  e esquemas. Eles são admitidos numa Fraternidade. Por isso, será necessário, nos primeiros anos de formação e sempre,  fazer a experiência do querer bem, do ser irmão, do ser irmã.  Pode se falar de um desdobramento da fraternidade de escuta da Palavra, fraternidade de oração e partilha de vida. Parece muito oportuno insistir neste último aspecto, ou seja, experimentar o irmão a seu lado. A vida da fraternidade é feita da existência cotidiana dos irmãos: alegrias, preocupações, trabalho de todos os dias, tarefas familiares e profissionais, experiências apostólicas etc.  Cada irmão traz  tudo isso para diante de seus irmãos. Necessário experimentar o ser irmão. Ninguém fica de lado, os dotes e dons são aproveitados e valorizados, a ausência é sentida. Será que os irmãos fazem esta experiência  nas Fraternidades?  Os formadores e conselhos com o Ministro são responsáveis em criar esse clima de fraternidade para que seja feita a experiência franciscana fundante.

8. Como concretamente uma fraternidade permite que seus  formandos façam a experiência de fraternidade?  O amor fraterno se exprime de muitas maneiras: atitude de acolhimento de cada um,  atenção calorosa para com todos os membros da fraternidade, sem privilegiar afinidades pessoais, no exercício da escuta de uns pelos outros, cuidando que cada um encontre seu lugar na fraternidade e aí se sinta bem, criando-se um clima de confiança de sorte que todos  possam se exprimir e  encontrar ajuda que precisa, pessoas doentes  e idosas serão cercadas de especiais atenções. Os formandos que conseguem viver com outros irmãos fazem um importante experiência de fraternidade. Ao mesmo tempo, eles se sentem encorajados a criar fraternidade para fora.

9. Transcrevemos  algumas linhas do Ministro  Geral dos OFM, Frei José R. Carballo, dirigidas aos frades menores. Tais observações, com as devidas adaptações, podem iluminar a formação dos começos da caminhada franciscana secular. O Ministro Geral fala do despertar nos formandos a paixão por Cristo e pela humanidade: “Para despertar e fortificar a paixão pelo Cristo, considero indispensável: formar-nos e formar para a experiência da fé, como raiz, coração e fundamento de nossa vida e missão;  formar-nos e formar para a interioridade diante da supervalorização das aparências; ver nos momentos pessoais de solidão e de contemplação uma exigência para o encontro com a própria interioridade, um dom e uma exigência do encontro com o Senhor e com os outros; aprofundar a própria vocação e missão através de familiaridade com a Sagrada Escritura, de forma a poder fundamentar a caminhada pessoal e fraterna – discernimento pessoal e comunitário -  sobre palavra de Deus;  experimentar a vida sacramental – particularmente o sacramento da eucaristia e da reconciliação – como momentos fortes do encontro com o Senhor, conosco mesmos e com os outros.  Para despertar e fortificar a paixão pela  humanidade parece-me fundamental: formar e formar-nos para o essencial; formar e formar-nos para a austeridade e minoridade; formar e formar-nos para a cultura do diálogo, da acolhida e da hospitalidade; formar-nos e formar para uma espiritualidade encarnada;  fazer opções, não somente  experiências temporárias, que nos levem a partilhar a vida do povo, particularmente dos mais pobres, que nos levem a abraçar na caridade os  leprosos  de nossos dias”   (Documento   Com lucidez e audácia)

(*) Frei Almir Ribeiro Guimarães, OFM
Assistente Nacional da OFS pela OFM e Assistente Regional do Sudeste III

Indulgência Plenária no Ano Clariano

A Ordem de Santa Clara está celebrando seus 800 anos de Fundação. Os preparativos se tornaram mais intensos em 2009, com um Tríduo preparatório e, neste ano, com a abertura oficial, a todo Povo de Deus, do Ano Jubilar.

Publicamos, logo a seguir, o texto do Decreto da Penitenciária Apostólica que nos concedeu durante todo o Ano Jubilar (de 16 de abril de 2011 a 11 de agosto de 2012) uma Indulgência Plenária. As orientações dos meios e em quais ocasiões estão no Decreto.

Com uma saudação fraterna de Paz e Bem, as Irmãs Clarissas do Mosteiro de Mossoró (RN) nos escreveram sobre essa Indulgência:

"Pedimos a caridade de divulgá-la e nos vêm ao coração o zelo e a oudácia de nosso Pai São Francisco que alcançou da Mãe Igreja a graça da Indulgência Plenária à Igrejinha da Porciúncula, naquele seu empenho de fazer AMAR o AMOR não amado e de que este AMOR pudesse chegar a todos e a todas que O buscasse de coração sincero.
Ainda hoje aquela Capelinha nos fala das Origens de nosso carisma que, sob a LUZ do Filho do bendito da Virgem Maria, encanta e arrasta tantos/as jovens no desejo de no "hoje" da história seguir o Mestre nos passos de Francisco e Clara".

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PENITENCIÁRIA APOSTÓLICA


Prot. N. 503/11/I

DECRETO


O Sumo Pontífice Bento XVI, felizmente reinante, foi recentemente informado pelo reverendíssimo Pe. José Rodriguez Carballo, Ministro Geral de toda a Ordem dos Frades Menores, acerca das celebrações solenes, que a partir do dia 16 do presente mês de abril, até o dia 12 de agosto de 2012, terão lugar em todas as igrejas conventuais da Ordem de Santa Clara, para que seja dignamente comemorado o oitavo centenário, desde quando a nobre virgem Clara nascida em Assis (Úmbria), imitando seu concidadão São Francisco, distribuiu todos os seus bens em esmola e ajuda aos pobres e, subtraindo-se ao ruído do mundo, deixou-se cortar os cabelos pelo próprio Francisco, fundando a comunidade das Damas Pobres da Ordem dos Menores.

Portanto, o Santo Padre, por seu benigno cuidado para com a Igreja Universal, e pelo afeto especial que dedica às Monjas de Santa Clara, desejoso de fazer algo agradável aos fiéis devotos deste dom de Deus, concede Indulgência Plenária, sob as habituais condições regularmente cumpridas (Confissão sacramental, Comunhão Eucarística e oração pelo Sumo Pontífice), lucrando-se uma vez por dia durante o ano jubilar, e que se pode aplicar, sob forma de sufrágio, também às almas dos fiéis que se encontram no Purgatório, ao se participar devotamente em qualquer celebração jubilar ou piedoso exercício, ou ainda ao se dedicar, ao menos por um certo espaço de tempo a piedosas meditações, concluindo-as com a oração do Pai Nosso, do Credo em qualquer forma legítima, invocação da Virgem Maria, de São Francisco e de Santa Clara de Assis:

a) Para as próprias monjas, todas as vezes que visitarem a igreja ou o oratório principal do Mosteiro;
b) Para todos os fiéis: uma vez em cada oratório, em dias livremente determinados. Também todas as vezes que participarem em devotas peregrinações grupais, que acontecerem nos mencionados lugares sagrados;
c) Quando estiverem devotamente presentes aos ritos jubilares: na festa de Santa Clara (11 de agosto de 2011 e de 2012), na festa do Seráfico Pai São Francisco (04 de outubro de 2011), nos tríduos imediatamente precedentes, e nos outros dias estabelecidos regularmente.

Além disso, os fiéis poderão lucrar a Indulgência Plenária a modo de jubileu, nas mesmas condições, também em todas as celebrações solenes que ocorram em Assis, durante todo o ano jubilar de Santa Clara.

Os anciãos, os enfermos, e todos aqueles que por motivos graves não puderem sair de casa, poderão lucrar igualmente a Indulgência Plenária, sinceramente arrependidos de seus pecados e com a intenção de cumprir, segundo suas possibilidades, as três condições mencionadas, ao se unirem espiritualmente às celebrações jubilares, oferecendo suas orações e suas dores a Deus misericordioso, por meio de Maria.

Portanto, a fim de que, graças à caridade pastoral, seja facilitado o acesso ao perdão divino, através do ministério da Igreja, esta Penitenciária roga encarecidamente aos Sacerdotes providos das devidas faculdades, para receber as confissões que se apresentem à Celebração do Sacramento da Penitência, com ânimo diligente e generoso.

Não obstante qualquer coisa em contrário.

Dado em Roma, no Palácio da Penitenciária Apostólica, a 16 de abril do ano da Divina Encarnação de 2011.


Fortunato S.R.E, Card.Baldelli
Penitenciário Maior

+ Giovanni Francesco Girotti, OFM Conv.
Bispo de Tir. De Meta, Regente.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Evangelho do dia - 20.06.2011


Mt 7,1-5
Ninguém pode julgar

-* 1 «Não julguem, e vocês não serão julgados. 2 De fato, vocês serão julgados com o mesmo julgamento com que vocês julgarem, e serão medidos com a mesma medida com que vocês medirem.
3 Por que você fica olhando o cisco no olho do seu irmão, e não presta atenção à trave que está no seu próprio olho? 4 Ou, como você se atreve a dizer ao irmão: ‘deixe-me tirar o cisco do seu olho’, quando você mesmo tem uma trave no seu? 5 Hipócrita, tire primeiro a trave do seu próprio olho, e então você enxergará bem para tirar o cisco do olho do seu irmão.»

* 7,1-5: Deus nos julga com a mesma medida que usamos para os outros. O rigor do nosso julgamento sobre o nosso próximo (cisco) mostra que desconhecemos a nossa própria fragilidade e a nossa condição de pecadores diante de Deus (trave).

domingo, 19 de junho de 2011

Revisão de Vida da Fraternidade - 29.05.2011

Revisão de Vida

     No dia 29.5.11 (5º domingo) foi realizada em nossa Sede a reunião, coordenada por Frei Donil, sobre a revisão de vida fraterna. A reunião teve início com a oração do Ofício franciscano conduzida por nossa irmã Ministra, com os  12  pais-nossos meditados, quando foram apresentados pedidos de orações sobre a necessidade dos franciscanos se dedicarem ao estudo da Regra e Vida, diretriz que norteia a vida de um franciscano secular.
     Após este início tivemos a Adoração do Santíssimo seguida de uma palestra ministrada por Frei Donil enaltecendo dois pontos necessários no relacionamento entre os irmãos referentes a uma caminhada franciscana em uma fraternidade abordando aspectos de humildade, obediência, espírito de pobreza, dedicação do serviço, e tantos outros. Tivemos, em seguida, os irmãos divididos em 6 grupos sendo cada um composto de 3 irmãos sendo eles: água, fogo, terra, vento, sol, e lua. Cada grupo recebeu um texto escrito por Frei Almir Ribeiro com o título: "Deixar-se corrigir pelos que nos ama". O texto tinha como introdução a Admoestação XXII, 2 de São Francisco de Assis que diz: “Bem-aventurado o servo que, repreendido, benignamente aquiesce, com modéstia se submete, humildemente se confessa e de boa vontade faz reparação”, também abordava a correção fraterna, ressaltando a humildade, virtude essencial entre os irmãos franciscanos, ressaltava os temas passivos de correção como: negligência séria na vida de oração, a falta de afeto para com a fraternidade, posturas de negligência, falta de generosidade, disseminação da discórdia, isto e muito mais deve ser objeto de exortação e correção. O texto terminava com 3 perguntas para estudo em grupo:

1.    O que significa bem precisamente a expressão correção fraterna?
 
2.    Qual a importância para você da correção fraterna e em que ela contribui para o crescimento da nossa fraternidade?
 
3.    Em que sentido se pode dizer que a correção fraterna é uma graça?
 
      Após a partilha do almoço no qual tivemos a ajuda e participação do casal de futuros iniciantes Flávio e Rosalba, foram feitas as apresentações pelos grupos e Frei Donil solicitou que também cada grupo escolhesse uma palavra que representasse o que nossa fraternidade precisa para se tornar mais franciscana, e uma outra palavra que representasse o que nossa fraternidade tem de bom e a faz coerente com a espiritualidade franciscana.
     A dinâmica se encerraria durante a celebração da santa missa, logo em seguida, quando seriam queimadas em frente ao altar as palavras que representariam o que nossa fraternidade precisa para se tornar mais franciscana ao pedirmos perdão pelos nossos pecados, e durante o ofertório colocaríamos no mural, simbolizando uma árvore, as palavras escolhidas pelos grupos que representariam o que nossa fraternidade tem de bom, bons frutos.
As palavras escolhidas pelos grupos, incluindo as palavras escolhidas pelo Assistente Espirituais Frei Donil, foram as seguintes:

     O que nossa Fraternidade precisa para tornar-se mais franciscana:
FALTA DE DEDICAÇÃO, INDIFERENÇA, FALTA DE ACOLHIMENTO, FRATERNIDADE MAIS CORREGEDORA, FALTA DE COLABORAÇÃO, FALTA DE ENTROSAMENTO E COMODISMO.

     O que em nossa fraternidade temos de bom e a faz coerente com a espiritualidade franciscana:
IRMANDADE, AMOR, ALEGRIA, PERSEVERANÇA, ALEGRIA, CONHECIMENTO E ALEGRIA. 
 
Três grupos citaram a alegria de nossa Fraternidade.
 
     A reunião foi maravilhosa, todos os participantes gostaram não só do tema como da dinâmica utilizada. Ao fim da Santa Missa, tivemos a coroação de Nossa Senhora, no encerramento do mês de maio,  pelo nosso representante da mini-JUFRA Pedrinho.

Texto de Marco Antonio Montenegro 30.05.11

































Evangelho do dia - 19.06.2011


Solenidade Santíssima Trindade
1ª Leitura: Ex 34,4b-6.8-9
Med.: Dn 3,52-56
2ª Leitura: 2Cor 13,11-13
Evangelho: Jo 3,16-18

Jesus provoca decisão

-* 16 «Pois Deus amou de tal forma o mundo, que entregou o seu Filho único, para que todo o que nele acredita não morra, mas tenha a vida eterna. 17 De fato, Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, e sim para que o mundo seja salvo por meio dele. 18 Quem acredita nele, não está condenado; quem não acredita, já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho único de Deus.

* 16-21: Deus não quer que os homens se percam, nem sente prazer em condená-los. Ele manifesta todo o seu amor através de Jesus, para salvar e dar a vida a todos. Mas a presença de Jesus é incômoda, pois coloca o mundo dos homens em julgamento, provocando divisão e conflito, e exigindo decisão. De um lado, os que acreditam em Jesus e vivem o amor, continuando a palavra e a ação dele em favor da vida. De outro lado, os que não acreditam nele e não vivem o amor, mas permanecem fechados em seus próprios interesses e egoísmo, que geram opressão e exploração; por isso estes sempre escondem suas verdadeiras intenções: não se aproximam da luz.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Jornal - O Franciscano - Junho

O FRANCISCANO
criado em 1952 - reeditado em 1995
Órgão da Fraternidade
 São Francisco de Assis –Rio Comprido
 do Rio de Janeiro/OFS.
Nº 101 – Junho/2011.


Editorial

Queridos irmãos.

Mês de Junho, mês de Santo Antonio, saldemos a este santo franciscano que por seu amor e sua dedicação a Cristo é venerado no mundo inteiro. Que Santo Antonio nos proteja e nos guarde de todos os males e interceda por nós junto a Deus Pai em nossas orações.
Em Palavras de Francisco vamos aprender, mais uma vez, o valor da oração, principalmente quando feita com amor e dedicação.
Trazemos um resumo da palestra de Frei Michel sobre  Introdução ao Evangelho de Mateus.


Frei Michel Alves dos Santos, Conv.
Introdução ao Evangelho de Mateus

A palavra Evangelho significa boa nova, boa notícia. O primeiro Evangelho era apenas o anúncio direto e condensado que afirmava somente o seguinte: Jesus Cristo, Filho de Deus, veio ao mundo, passou fazendo o bem foi crucificado, mas ressuscitou. Com o passar dos anos, conforme a boa notícia foi se espalhando pelo mundo e o conhecimento da pessoa de Jesus não era tão claro para os novos cristãos e os que haviam convivido com Jesus começaram a morrer, as comunidades cristãs acharam por bem escrever aquele anúncio outrora feito oralmente.
O Evangelho de Mateus foi cronologicamente o segundo Evangelho a ser escrito (entre o final dos anos 70 e o início dos anos 80), atualmente sabemos que o Evangelho de Mateus utilizou como fonte o Evangelho de Marcos, acerca do qual possui 600 versículos dos 641. Existem três possibilidades de autoria do texto: 1º) o texto teria sido escrito pelo apóstolo Mateus;  2º) o texto teria sido por um discípulo e escriba (muito conhecedor da Bíblia Hebraica) chamado Mateus que fundou uma comunidade após a diáspora; 3º) o texto teria de fato se baseado em uma tradição que remonta ao apostolo São Mateus que teria de fato escrito um livro que se perdeu, uma vez que chegaram até nós somente os textos escritos em grego.
Destas posições a última é a mais conciliadora e viável em relação à tradição que nos foi transmitida.
O Evangelho de Mateus surge num momento histórico no qual o cristianismo enfrentava três grandes problemas que decorriam do próprio processo de expansão da religião, de sua ruptura com o judaísmo e da destruição do Templo em Jerusalém.
O texto do Evangelho apresenta a seguinte estrutura: I. Apresentação de Jesus (1, 1 – 4, 16); II. Revelação de Jesus, rejeição dos dirigentes e construção da Igreja (4, 17 – 16, 20); III. Caminho para Jerusalém, confrontação, morte e ressurreição de Jesus (4, 17 – 16, 20).
O Evangelho de Mateus é escrito para uma comunidade composta na sua maioria de judeus cristãos oriundos da diáspora que querem afirmar que em Jesus a Sagrada Escritura atinge o seu sentido pleno.
Mateus escreveu o Evangelho mais eclesiológico, pois nele a vida de Jesus se identifica com a vida da Igreja e os problemas enfrentados por Jesus ao longo do Evangelho fornecem respostas para os problemas enfrentados pela Igreja nascente e de todos os tempos. Neste sentido, a Igreja descrita neste evangelho é mais do que uma sinagoga é o Novo Povo de Deus. Neste Povo o discipulado assume uma importância capital, pois todos os membros são discípulos e apenas um é o Mestre: Jesus. Pedro, mais do que o grande chefe da Igreja é reconhecidamente o discípulo real (com virtudes e defeitos), tanto que o poder dado a ele (Mt 16, 18) é o mesmo dado à comunidade (Mt 18, 18).
O Evangelho de Mateus transmite o essencial da Lei de Cristo que pode ser sintetizado em três passagens: Mt 7, 12 (A Regra de ouro); Mt 22, 37-40 (O duplo mandamento do amor) e; Mt 23, 23 (O mais importante da Lei). De fato, quem põe em prática esses ensinamentos já são uns bem aventurados, “comparado ao homem sensato que construiu sua casa sobre a rocha” (Mt 7, 24).


Palavra de Francisco
Um abade experimenta a força de sua oração
   
Noutra ocasião, o abade do mosteiro de São Justino, da diocese de Perusa, encontrou-se com São Francisco no caminho. Apeou-se imediatamente e conversou com ele pouca coisa sobre a salvação de sua alma. Ao partir, pediu humildemente ao santo que rezasse por ele. São Francisco disse: “Vou rezar de boa vontade, meu senhor”. Pouco depois que o abade se afastou, disse o santo a seu companheiro: “Espera um pouco, meu irmão, porque quero cumprir o que prometi”. Sempre teve esse costume. Quando lhe pediam para rezar nunca deixava para depois, cumpria quanto antes o que tinha prometido. Pela súplica que o santo dirigiu a Deus, o abade sentiu de repente um calor diferente e uma doçura que nunca tinha experimentado em seu espírito, tanto que ficou arrebatado e os outros viram que desmaiava. Não demorou muito e, voltando a si, reconheceu a força da oração de São Francisco. Por  isso sempre teve o maior amor para com a Ordem e contou a muita gente esse fato, dizendo que tinha sido um milagre. É assim que os servos de Deus devem prestar um ao outro os seus favores. É bom que entre eles haja essa comunhão de dar e receber. A amizade santa, que muitas vezes é chamada de espiritual, contenta-se com a oração e dá pouco valor aos favores terrenos. Acho que é próprio de uma amizade santa ajudar e ser ajudado na luta espiritual, recomendar e ser recomendado diante do tribunal de Cristo. Imaginemos como subiu em sua oração esse santo, que a tal ponto conseguiu levantar o outro por seus merecimentos./Tomás de Celano – Vida II – Segundo Livro – Cap. 67


ORAÇÃO PARA PEDIR A BENÇÃO DE
SANTO ANTONIO

Que Santo Antonio me defenda de todos os perigos;
Afaste de mim e de meu lar as tribulações:
Proteja-me em todos os meus empreendimentos;
Inspire-me na prática do bem, e me ajude a alcançar a vida eterna.
Amém.


Rápidas e Boas
Frei Donil e o Conselho contam com a colaboração dos irmãos para a doação de bolsas alimentícias e artigos de limpeza para o Seminário. Não se esqueçam dos artigos de higiene pessoal para os nossos seminaristas. Lembramos que estas doações devem ser entregues, em nossa Sede, nos 4º domingos do mês.

Foi maravilhosa e de grande profundidade a reunião realizada em nossa Sede no dia 29 de maio, coordenada por Frei Donil, sobre a Revisão de Vida cuja descrição trazemos em anexo.

Festa de Sto. Antonio na Paróquia. Os dias de festejos passaram a ser os seguintes: 10, 11,12 e 13 (no segundo final de semana) e 17,18 e 19 de junho (no terceiro final de semana). Os demais eventos como a Trezena e a participação da OFS continuaram sem alteração conforme o divulgado em nosso último jornal.
    
O Conselho agradece as doações feitas pelos irmãos da OFS para a festa na Paróquia e lembra a todos para visitarem as barraquinhas da Alice (bolinho de bacalhau) e do casal  Flávio e Rosa (doces).
    
O Retiro Espiritual de nossa Fraternidade será realizado nos dias 19, 20 e 21 de agosto (3º final de semana), na Casa Ermida das Servas da Santíssima Trindade, Miguel Pereira RJ. O custo por participante será de R$ 140,00  referentes a 2 diárias. O valor poderá ser pago  em 7 prestações até o mês de dezembro para aqueles  que assim o desejarem, sendo o valor de R$ 26, 00, por mês, para os que utilizarem o transporte coletivo e de R$ 20,00, por mês, para os que forem de condução própria.

No 4º Domingo ( dia 26 de junho ) a reunião será em nossa Sede, teremos a palestra sobre o 2º discurso do Evangelho de Mateus e após a Santa Missa celebraremos a nossa festa junina com doces e comidas típicas. O Conselho conta com a colaboração de todos os irmãos.



Comunicado da Tesouraria
O irmão Orlando comunica que já está recolhendo a Contribuição Financeira, no valor de R$ 30,00 e a Assinatura da Revista Paz e Bem, no valor de R$ 30, 00, para o ano de 2011. O Conselho para este ano criou um carnê com o qual os irmãos poderão, em parcelas, efetuar o pagamento.



Revisão de vida.

No dia 29.5.11 (5º domingo) foi realizada em nossa Sede a reunião, coordenada por Frei Donil, sobre a revisão de vida fraterna. A reunião teve início com a oração do Ofício franciscano conduzida por nossa irmã Ministra, com os  12  pais-nossos meditados, quando foram apresentados pedidos de orações sobre a necessidade dos franciscanos se dedicarem ao estudo da Regra e Vida, diretriz que norteia a vida de um franciscano secular.
Após este início tivemos a Adoração do Santíssimo seguida de uma palestra ministrada por Frei Donil enaltecendo dos pontos necessários no relacionamento entre os irmãos referentes a uma caminhada franciscana em uma fraternidade abordando aspectos de humildade, obediência, espírito de pobreza, dedicação do serviço, e tantos outros. Tivemos, em seguida, os irmãos divididos em 6 grupos sendo cada um composto de 3 irmãos sendo eles: água, fogo, terra, vento, sol, e lua. Cada grupo recebeu um texto escrito por Frei Almir Ribeiro com o título: Deixar-se corrigir pelos que nos ama. O texto tinha como introdução a Admoestação XXII, 2 de São Francisco de Assis que diz: “Bem-aventurado o servo que, repreendido, benignamente aquiesce, com modéstia se submete, humildemente se confessa e de boa vontade faz reparação”, também abordava a correção fraterna, ressaltando a humildade, virtude essencial entre os irmãos franciscanos, ressaltava os temas passivos de correção como: negligência séria na vida de oração, a falta de afeto para com a fraternidade, posturas de negligência, falta de generosidade, disseminação da discórdia, isto e muito mais deve ser objeto de exortação e correção. O texto terminava com 3 perguntas para estudo em grupo:
1.    O que significa bem precisamente a expressão correção fraterna?
2.    Qual a importância para você da correção fraterna e em que ela contribui para o crescimento da nossa fraternidade?
3.    Em que sentido se pode dizer que a correção fraterna é uma graça?

Após a partilha do almoço no qual tivemos a ajuda e participação do casal de futuros iniciantes Flávio e Rosalba, foram feitas as apresentações pelos grupos e Frei Donil solicitou que também cada grupo escolhesse uma palavra que representasse o que nossa fraternidade precisa para se tornar mais franciscana, e uma outra palavra que representasse o que nossa fraternidade tem de bom e a faz coerente com a espiritualidade franciscana.     
A dinâmica se encerraria durante a celebração da santa missa, logo em seguida, quando seriam queimadas em frente ao altar as palavras que representariam o que nossa fraternidade precisa para se tornar mais franciscana ao pedirmos perdão pelos nossos pecados, e durante o ofertório colocaríamos no mural, simbolizando uma árvore, as palavras escolhidas pelos grupos que representariam o que nossa fraternidade tem de bom, bons frutos.
Foram as seguintes palavras escolhidas pelos grupos incluindo a palavra escolhida pelo Assistente Espiritual Frei Donil:

Pontos negativos de nossa Fraternidade para tornar-se mais franciscana:
FALTA DE DEDICAÇÃO, INDIFERENÇA, FALTA DE ACOLHIMENTO, FRATERNIDADE MAIS CORREGEDORA, FALTA DE COLABORAÇÃO, FALTA DE ENTROSAMENTO E COMODISMO.

O que em nossa fraternidade temos de bom e a faz coerente com a espiritualidade franciscana:
IRMANDADE, AMOR, ALEGRIA, PERSEVERANÇA, ALEGRIA, CONHECIMENTO E ALEGRIA. Três grupos citaram a alegria que convive em nossa Fraternidade.
A reunião foi maravilhosa, todos os participantes gostaram não só do tema como da dinâmica utilizada. Ao fim da Santa Missa, tivemos a coroação de Nossa Senhora, no encerramento do mês de maio,  pelo nosso representante da mini-JUFRA Pedrinho./Texto de Marco Antonio Montenegro.

Evangelho do dia - 08.06.2011






















































































































Jo 17, 11b-19
"Consagra-os com a verdade: a verdade é a tua palavra"

Pai santo, guarda-os em teu nome, o nome que tu me deste, para que eles sejam um, assim como nós somos um. 12 Quando eu estava com eles, eu os guardava em teu nome, o nome que tu me deste. Eu os protegi e nenhum deles se perdeu, a não ser o filho da perdição, para que se cumprisse a Escritura. 13 Agora eu vou para junto de ti. Entretanto, continuo a dizer essas coisas neste mundo, para que eles possuam toda a minha alegria. 14 Eu dei a eles a tua palavra, e o mundo os odiou, porque eles não pertencem ao mundo, como eu não pertenço ao mundo.
15 Não te peço para tirá-los do mundo, mas para guardá-los do Maligno. 16 Eles não pertencem ao mundo, como eu não pertenço ao mundo. 17 Consagra-os com a verdade: a verdade é a tua palavra. 18 Assim como tu me enviaste ao mundo, eu também os envio ao mundo. 19 Em favor deles eu me consagro, a fim de que também eles sejam consagrados com a verdade.»

terça-feira, 7 de junho de 2011

Evangelho do dia - 07.06.2011


Jo 17, 1-11ª
O que é a vida eterna?

-* 1 Depois de falar essas coisas, Jesus ergueu os olhos ao céu e disse: «Pai, chegou a hora. Glorifica o teu Filho, para que o Filho glorifique a ti, 2 pois lhe deste poder sobre todos os homens, para que ele dê a vida eterna a todos aqueles que lhe deste. 3 Ora, a vida eterna é esta: que eles conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e aquele que tu enviaste, Jesus Cristo.
4 Eu te glorifiquei na terra, completei a obra que me deste para fazer. 5 E agora, Pai, glorifica-me junto a ti, com a glória que eu tinha junto de ti antes que o mundo existisse.»

Os discípulos de Jesus rompem com o mundo -
* 6 «Eu manifestei o teu nome aos homens que me deste do meio do mundo. Eles eram teus e tu os deste a mim, e eles guardaram a tua palavra. 7 Agora eles conhecem que tudo o que me deste provém de ti, 8 e que as palavras que eu lhes dei são aquelas que tu me deste. Eles as receberam, e conheceram verdadeiramente que eu saí de junto de ti, e acreditaram que tu me enviaste. 9 Eu peço por eles. Não peço pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus. 10 E tudo o que é meu é teu, e tudo o que é teu é meu, e assim sou glorificado neles. 11 Eu já não estou no mundo. Eles permanecem no mundo, enquanto eu vou para junto de ti.

* 17,1-5: A vida eterna consiste em comprometer-se com o verdadeiro Deus e o verdadeiro homem, que se manifestaram na vida e ação de Jesus. O Deus verdadeiro é o Pai que ama os homens, a ponto de entregar seu Filho até à morte, para dar vida. Todo deus que não dá vida ao homem é falso, é ídolo. O homem verdadeiro é aquele que se abre para se tornar filho do Deus que dá vida e para ser irmão dos outros homens, dando a vida por eles, como Jesus fez. Todo homem que se fecha para Deus e para os irmãos é um falso homem.
* 6-19: Os discípulos vão continuar a missão de Jesus. Como Jesus, eles romperam com a mentalidade perversa do sistema que rege a sociedade. A missão deles, porém, não é sair do «mundo», e sim permanecerem unidos, presentes no meio da sociedade, dando testemunho de Jesus. O Pai os protegerá de se contaminarem com o espírito do «mundo», a cujas ameaças e seduções eles não cederão.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Nota de Falecimento - Frei Clemente


Frei Clemente Kesselmeier
* 12/11/1934              † 06/06/2011
Dados pessoais e formação
• Nascido aos 12.11.1934, em Dortmund, na Alemanha (76 anos);
• 22.12.1956 - admissão ao Noviciado, em Rodeio – SC;
• 23.12.1957 – primeira profissão (53 anos de Vida Franciscana);
• 1958 – 1959 – estudos de Filosofia, em Curitiba, PR;
• 1960 – 1963 – estudos de Teologia, em Petrópolis, RJ;
• 23.12.1960 – profissão solene;
• 15.12.1961 – ordenação diaconal, em Petrópolis, RJ.
• 15.12.1962 – ordenação presbiteral, Petrópolis (48 anos de Vida Sacerdotal);
• 1964 - Rio de Janeiro / Santo Antônio Pastoral.
• 1965 - 15/01 – Ituporanga - discreto.
• 1965 - 30/03 - Porto União – discreto.
• 1968 - 02/09 - Rio de Janeiro / Ipanema
• 1984 - 19/09 - Rio de Janeiro / Santo Antônio - atendimento conventual.
Frei Clemente faleceu às 3h15 desta manhã de segunda-feira, 6 de junho, no Hospital Israelita Albert Sabin, no Rio de Janeiro, onde, no dia 20 de abril, havia sido operado para retirada de tumor maligno no intestino. No último final de semana, Frei Clemente foi internado na UTI do mesmo hospital, após constatação de necrose nas artérias do intestino. Foi assim que Frei Clemente descreveu o diagnóstico de sua doença, no dia 25 de março: “Três meses atrás apareceu no reto uma lesão necrosada de 8 cm, constatada pela colonoscopia. Médicos especialistas aconselharam rádio e quimioterapia. Fiz 28 sessões de radioterapia e 9 de quimioterapia. A grande graça em busca da saúde: paciência e perseverança, confiança no cuidado amoroso de Deus, na competência dos médicos e nas defesas naturais do corpo. Um mês após a última radioterapia: Nova avaliação: ressonância magnética – um verdadeiro bombardeio nos ouvidos. Recitei mantras para superar: Deus me ama como ninguém e tudo acontece para meu bem! Resultado: Boas notícias – tumor reduzido para três centímetros, mesmo assim talvez a operação seja necessária. Aconteceu o imprevisível: formigamento e queimação nos pés, fraqueza generalizada nas pernas. Provavelmente neuropatia em consequência da quimioterapia, estamos em fase de investigação. Canto todas as manhãs: “Eu confio em Nosso Senhor, com Fé, Esperança e Amor”. Rezemos uns pelos outros para conservar a saúde”.
Frei Clemente será velado no Convento Santo Antônio e será enterrado no cemitério dos frades, no mesmo convento, às 16h30 de hoje.
Abaixo biografia retirada do site da Província
• Frei Clemente, gêmeo, terceiro filho de uma família de seis irmãos, nasceu em Dortmund, Alemanha, em 12 de novembro de 1934 e foi batizado com o nome de Clemens Kesselmeier.
• Aos dez anos viu sua cidade natal ser destruída pela segunda guerra mundial.
• Aos quinze anos, em visita, de moto, com seu irmão gêmeo, ao túmulo de São Francisco de Assis, optou pela vida franciscana, descobrindo assim sua vocação de viver como irmão, amigo, próximo de todos, no meio do povo, para o povo, com o povo de Deus.
• Aos vinte anos, após ver o filme "Rio, tu poderias ser meu destino" ficou fascinado pela beleza e impressionado pela miséria do Rio de Janeiro e, em outubro de 1955, chegava ao Brasil como seminarista da Província Franciscana Imaculada Conceição do Brasil.
• Em 15 de dezembro de 1962, ordenava-se sacerdote.
• Trabalhou em Ituporanga, Santa Catarina; transferido para o Convento de Santo Antônio, no Rio de Janeiro, trabalhou dezoito anos na Paróquia de Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, tornando-se um dos padres mais conhecidos e populares da zona Sul. Foi também capelão do Convento das Clarissas, na Gávea.
• Além de sacerdote, pintor, poeta e escritor, foi um profeta que anunciava as maravilhas de Deus e denunciava os males que se opõem ao dom da vida.
• Procurado por abordar temas da atualidade, valorizava sempre o lado afetivo, familiar, espiritual e social do ser humano.
• Com tendência natural para reflexão poética, desenvolveu esse lado. Escreveu dois livros de poesia, "Nascer e Renascer" e "O Espaço da Esperança".
• Seu livro "Você Pode Viver em Plenitude" lançado em setembro de 1997 encontra-se na sexta edição; um outro livro "Você Pode Ser Feliz, Hoje" com cem pensamentos, lançado em maio de 1998, encontra-se na décima edição, "Você Pode Fazer Maravilhas", lançado em dezembro de 1998 acha-se também na décima edição. Na festa de São de Francisco, em 1999 lançou "Você Pode Ser Criança", hoje na décima segunda edição. Na trezena de Santo Antônio de 2000, lançou Você Pode Amar Plenamente, na sexta edição e em dezembro de 2001 lançou Você Pode Viver Com Mais Prazer, atualmente na terceira edição. O livro “Você Pode Viver o Pai Nosso”, lançado em maio de 2003 encontra-se também na terceira edição. O livro, ”Você Pode Viver Encantado” foi lançado em novembro 2004, nas comemorações de seus setenta anos numa exposição de seus quadros no Centro Cultura Itaipava, na Lagoa e “Você Pode Viver Mais Feliz com Deus” em 2006, nas comemorações de seus 50 anos de vida religiosa. Na trezena de 2008, lançou “Você Pode Cantar Parabéns Para Você” e em junho de 2009, lançou “Você Pode Beber da Fonte Rezando”.
• Como pintor participou de diversas exposições individuais e coletivas no Brasil e na Europa.
• Possuidor de extrema jovialidade e excelente dom da comunicação participou cinco vezes do programa do Jô Soares, compareceu a debates e entrevistas nas redes Manchete, CNT, Globo-News, TVE, Globo, Rede Vida, e radio Tupi, Nacional e Catedral e teve artigos e reportagens publicados nos jornais O Globo, Jornal do Brasil e O Dia.
• Em maio de 1998 recebeu a Medalha Pedro Ernesto, concedida pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro.
• Em maio de 2003 recebeu o Prêmio Lions Cultura.
• Por usar a palavra com grande virtuosidade era requisitado para palestras para gerentes do Banco do Brasil, funcionários da Vale do Rio Doce, Instituto de Resseguros do Brasil e Bolsa de Gêneros Alimentícios, Assembleia Legislativa. Viajava pelo Brasil visitando comunidades para despertar o "gigante adormecido" que é a Igreja Católica, defendendo como Francisco de Assis os pequenos, humildes e pobres.
Veja também o site:http://www.freiclemente.com.br/

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Notícia do site do Convento de Santo Antonio


Pintor, poeta e escritor, falece no Rio de Janeiro Frei Clemente Kesselmeier
 

Frei Clemente faleceu às 3h15 desta manhã de segunda-feira, 6 de junho, no Hospital Israelita Albert Sabin, no Rio de Janeiro, onde, no dia 20 de abril, havia sido operado para retirada de tumor maligno no intestino. No último final de semana, Frei Clemente foi internado na UTI do mesmo hospital, após constatação de necrose nas artérias do intestino. Foi assim que Frei Clemente descreveu o diagnóstico de sua doença, no dia 25 de março: “Três meses atrás apareceu no reto uma lesão necrosada de 8 cm, constatada pela colonoscopia. Médicos especialistas aconselharam rádio e quimioterapia. Fiz 28 sessões de radioterapia e 9 de quimioterapia. A grande graça em busca da saúde: paciência e perseverança, confiança no cuidado amoroso de Deus, na competência dos médicos e nas defesas naturais do corpo. Um mês após a última radioterapia: Nova avaliação: ressonância magnética – um verdadeiro bombardeio nos ouvidos. Recitei mantras para superar: Deus me ama como ninguém e tudo acontece para meu bem! Resultado: Boas notícias – tumor reduzido para três centímetros, mesmo assim talvez a operação seja necessária. Aconteceu o imprevisível: formigamento e queimação nos pés, fraqueza generalizada nas pernas. Provavelmente neuropatia em consequência da quimioterapia, estamos em fase de investigação. Canto todas as manhãs: “Eu confio em Nosso Senhor, com Fé, Esperança e Amor”. Rezemos uns pelos outros para conservar a saúde”.
Frei Clemente será velado no Convento Santo Antônio e será enterrado no cemitério dos frades, no mesmo convento, às 16h30 de hoje.
Abaixo biografia retirada do site da Província
    • Frei Clemente, gêmeo, terceiro filho de uma família de seis irmãos, nasceu em Dortmund, Alemanha, em 12 de novembro de 1934 e foi batizado com o nome de Clemens Kesselmeier. • Aos dez anos viu sua cidade natal ser destruída pela segunda guerra mundial. • Aos quinze anos, em visita, de moto, com seu irmão gêmeo, ao túmulo de São Francisco de Assis, optou pela vida franciscana, descobrindo assim sua vocação de viver como irmão, amigo, próximo de todos, no meio do povo, para o povo, com o povo de Deus. • Aos vinte anos, após ver o filme "Rio, tu poderias ser meu destino" ficou fascinado pela beleza e impressionado pela miséria do Rio de Janeiro e, em outubro de 1955, chegava ao Brasil como seminarista da Província Franciscana Imaculada Conceição do Brasil. • Em 15 de dezembro de 1962, ordenava-se sacerdote. • Trabalhou em Ituporanga, Santa Catarina; transferido para o Convento de Santo Antônio, no Rio de Janeiro, trabalhou dezoito anos na Paróquia de Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, tornando-se um dos padres mais conhecidos e populares da zona Sul. Foi também capelão do Convento das Clarissas, na Gávea. • Além de sacerdote, pintor, poeta e escritor, foi um profeta que anunciava as maravilhas de Deus e denunciava os males que se opõem ao dom da vida. • Procurado por abordar temas da atualidade, valorizava sempre o lado afetivo, familiar, espiritual e social do ser humano. • Com tendência natural para reflexão poética, desenvolveu esse lado. Escreveu dois livros de poesia, "Nascer e Renascer" e "O Espaço da Esperança". • Seu livro "Você Pode Viver em Plenitude" lançado em setembro de 1997 encontra-se na sexta edição; um outro livro "Você Pode Ser Feliz, Hoje" com cem pensamentos, lançado em maio de 1998, encontra-se na décima edição, "Você Pode Fazer Maravilhas", lançado em dezembro de 1998 acha-se também na décima edição. Na festa de São de Francisco, em 1999 lançou "Você Pode Ser Criança", hoje na décima segunda edição. Na trezena de Santo Antônio de 2000, lançou Você Pode Amar Plenamente, na sexta edição e em dezembro de 2001 lançou Você Pode Viver Com Mais Prazer, atualmente na terceira edição. O livro “Você Pode Viver o Pai Nosso”, lançado em maio de 2003 encontra-se também na terceira edição. O livro, ”Você Pode Viver Encantado” foi lançado em novembro 2004, nas comemorações de seus setenta anos numa exposição de seus quadros no Centro Cultura Itaipava, na Lagoa e “Você Pode Viver Mais Feliz com Deus” em 2006, nas comemorações de seus 50 anos de vida religiosa. Na trezena de 2008, lançou “Você Pode Cantar Parabéns Para Você” e em junho de 2009, lançou “Você Pode Beber da Fonte Rezando”. • Como pintor participou de diversas exposições individuais e coletivas no Brasil e na Europa. • Possuidor de extrema jovialidade e excelente dom da comunicação participou cinco vezes do programa do Jô Soares, compareceu a debates e entrevistas nas redes Manchete, CNT, Globo-News, TVE, Globo, Rede Vida, e radio Tupi, Nacional e Catedral e teve artigos e reportagens publicados nos jornais O Globo, Jornal do Brasil e O Dia. • Em maio de 1998 recebeu a Medalha Pedro Ernesto, concedida pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro. • Em maio de 2003 recebeu o Prêmio Lions Cultura. • Por usar a palavra com grande virtuosidade era requisitado para palestras para gerentes do Banco do Brasil, funcionários da Vale do Rio Doce, Instituto de Resseguros do Brasil e Bolsa de Gêneros Alimentícios, Assembleia Legislativa. Viajava pelo Brasil visitando comunidades para despertar o "gigante adormecido" que é a Igreja Católica, defendendo como Francisco de Assis os pequenos, humildes e pobres. Veja também o site: http://www.freiclemente.com.br/