Vitalmiro Bastos de Moura ficará preso em regime fechado pelo crime de homicídio duplamente qualificado.
No Pará, o fazendeiro que mandou matar a missionária Dorothy Stang, em 2005, foi condenado a 30 anos de prisão.
Silêncio à espera do resultado. Depois de 15 horas de julgamento, os jurados precisaram de 15 minutos para decidir pela condenação de Bida.
''Condeno Vitalmiro Bastos de Moura, já qualificado nos autos, a pena de 30 anos de reclusão''.
Emoção no plenário. Para David Stang, que acompanha todos os desdobramentos do caso e veio dos Estados Unidos para assistir ao julgamento, a Justiça brasileira reconheceu que o assassinato de sua irmã foi encomendado.
Vitalmiro Bastos de Moura ficará preso em regime fechado pelo crime de homicídio duplamente qualificado: morte por encomenda e sem direito de defesa à vítima.
Bida foi representado por dois defensores públicos. O advogado de defesa Arnaldo Lopes de Paula, que foi contratado na última hora, se recusou a participar do julgamento e disse que vai recorrer para tentar anular o júri. ''Vamos alegar a cerceamento de defesa. Por conta disso, a nulidade absoluta",
Dos cinco acusados pela morte de Dorothy Stang, apenas um ainda precisa ser julgado: é o fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão, que seria o outro mandante do crime. O julgamento dele está marcado para o dia 30 de abril.
“Os mandantes estão sentando nos bancos dos réus, tendo julgamento justo e, graças a Deus, estamos conseguindo a condenação. Isso aí é uma forma para que os próximos mandantes que estejam projetando, estejam planejando matar lideranças, freiem um pouco seus ímpetos'', disse o promotor Edson Souza.
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