sexta-feira, 25 de junho de 2010

Identidade Franciscana II

Viver franciscanamente é lançar-se todo inteiro, momento a momento, a executar uma obra de arte. Nada é banal para quem tenta fazer de sua vida uma composição artística. O inútil perde a sua inutilidade, o sem serventia vira uma instalação; tudo é integrado, nada é desprezível. Viver franciscanamente não é ser seduzido pelo grandioso, mas é abraçar o pequeno e o simples e torna-lo grandioso.

É perceber o corriqueiro, o monótono, o sem novidade, e fazer romper para um mundo novo. Não precisamos ir para uma fronteira polar para perceber o novo e indevassável, mas ele já está aí onde estamos. Viver franciscanamente é refazer o Cântico das Criaturas cada instante. Perceber que a vida se apresenta, se revela; que ela é sempre novidade, que a vida está, permanece.

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